93% escutam música no YouTube
O estudo traduziu em números algo que a indústria há muito já sabe: que o YouTube, com seu mais de um bilhão de usuários, é o maior serviço de streaming do mundo, apesar de se negar a pagar aos titulares das canções que hospeda, diferentemente do que fazem Spotify, Deezer ou Apple Music (em que, apesar do pagamento, ainda predominam as baixas remunerações).
Na média dos 13 mercados pesquisados pela IFPI, 82% dos usuários da megaplataforma relatam tê-la acessado para ouvir música alguma vez nos últimos seis meses, sendo que 81% o fizeram em busca de músicas já conhecidas. Entre os usuários mais jovens (16 a 24 anos), nada menos que 93% acessam o YouTube globalmente para ouvir músicas.
No Brasil, o número é ainda maior: 94%.
Os serviços “oficiais” de streaming também se destacam e representam uma esperança para a indústria. O mais consumido do mundo em smartphones em 2016 foi o Deezer em sua versão paga (78%), seguido do Spotify em sua versão paga (76%), o Pandora (65%) e o Apple Music (40%). Fechando a lista vêm as versões gratuitas de Spotify (60%) e Deezer (40%).
Apesar do crescimento notável e sustentável do streaming, preocupantes 35% dos usuários de internet dos 13 mercados mais importantes continuam a acessar conteúdos piratas, número que alcança 49% entre os mais jovens. O papel de sites de busca como o Google nisso continua inegável: 66% dos usuários que pesquisaram por músicas gratuitas no maior portal do mundo estavam procurando por conteúdos piratas, segundo o estudo. E aqui o Brasil faz feio: junto com México e Estados Unidos, lidera as buscas por conteúdos piratas.
Mas o capítulo final do longo documento publicado pela IFPI traz esperanças. É que 82% dos entrevistados entre 13 e 15 anos, que veem seus pais pagando cada vez mais para ouvir músicas na rede, desejam também consumir conteúdos legalmente. Essa faixa etária é a que lidera a percepção de que ouvir música pirata na internet é roubo (64% dos entrevistados de 13 a 15 anos concordaram com essa afirmação, números que vão caindo pouco a pouco nas faixas etárias seguintes, subindo novamente só entre os mais velhos). Mais da metade (54%) desses adolescentes já consomem músicas em streaming legalmente na internet, sendo 50% em serviços gratuitos e 26% em serviços pagos. Entre os usuários de 16 a 24 anos, o quadro é ainda melhor: 62% de consumo legal, sendo 55% grátis e 33% pago. Um panorama que vem melhorando ano a ano e dá um alento à indústria musical global.
O estudo traduziu em números algo que a indústria há muito já sabe: que o YouTube, com seu mais de um bilhão de usuários, é o maior serviço de streaming do mundo, apesar de se negar a pagar aos titulares das canções que hospeda, diferentemente do que fazem Spotify, Deezer ou Apple Music (em que, apesar do pagamento, ainda predominam as baixas remunerações).
Na média dos 13 mercados pesquisados pela IFPI, 82% dos usuários da megaplataforma relatam tê-la acessado para ouvir música alguma vez nos últimos seis meses, sendo que 81% o fizeram em busca de músicas já conhecidas. Entre os usuários mais jovens (16 a 24 anos), nada menos que 93% acessam o YouTube globalmente para ouvir músicas.
No Brasil, o número é ainda maior: 94%.
Os serviços “oficiais” de streaming também se destacam e representam uma esperança para a indústria. O mais consumido do mundo em smartphones em 2016 foi o Deezer em sua versão paga (78%), seguido do Spotify em sua versão paga (76%), o Pandora (65%) e o Apple Music (40%). Fechando a lista vêm as versões gratuitas de Spotify (60%) e Deezer (40%).
Apesar do crescimento notável e sustentável do streaming, preocupantes 35% dos usuários de internet dos 13 mercados mais importantes continuam a acessar conteúdos piratas, número que alcança 49% entre os mais jovens. O papel de sites de busca como o Google nisso continua inegável: 66% dos usuários que pesquisaram por músicas gratuitas no maior portal do mundo estavam procurando por conteúdos piratas, segundo o estudo. E aqui o Brasil faz feio: junto com México e Estados Unidos, lidera as buscas por conteúdos piratas.
Mas o capítulo final do longo documento publicado pela IFPI traz esperanças. É que 82% dos entrevistados entre 13 e 15 anos, que veem seus pais pagando cada vez mais para ouvir músicas na rede, desejam também consumir conteúdos legalmente. Essa faixa etária é a que lidera a percepção de que ouvir música pirata na internet é roubo (64% dos entrevistados de 13 a 15 anos concordaram com essa afirmação, números que vão caindo pouco a pouco nas faixas etárias seguintes, subindo novamente só entre os mais velhos). Mais da metade (54%) desses adolescentes já consomem músicas em streaming legalmente na internet, sendo 50% em serviços gratuitos e 26% em serviços pagos. Entre os usuários de 16 a 24 anos, o quadro é ainda melhor: 62% de consumo legal, sendo 55% grátis e 33% pago. Um panorama que vem melhorando ano a ano e dá um alento à indústria musical global.