Segundo o MBW , materia de TIM INGHAM, os Vídeos de Skibidi Toilet acumularam mais de 65 BILHÕES de visualizações no YouTube e YouTube Shorts, de acordo com Taylor Lorenz do Washington Post.
Tradicionalmente, você não esperaria que um artigo sobre uma cabeça digitalizada em um vaso sanitário fosse considerado ‘jornalismo ativista’. Evidentemente, estes não são tempos tradicionais.
Na quinta-feira (14 de março), o MBW contou tudo sobre Skibidi Toilet – um fenômeno online, transmitido dezenas de bilhões de vezes pela internet, que acontece de ser construído em uma versão ‘manipulada’ da faixa de 2007 de Timbaland, Give It To Me (feat. Justin Timberlake e Nelly Furtado).
Por que essa fatia pueril de conteúdo viral, que se espalhou tanto entre a ‘Geração Alpha’? Porque o ‘áudio manipulado’ (ou seja, faixas que foram aceleradas, desaceleradas ou de outra forma ajustadas, antes de serem enviadas para a internet) está se tornando uma grande história para a indústria fonográfica em 2024.
No mês passado, a plataforma de monitoramento Pex estimou que mais de 38% de todas as faixas disponíveis no TikTok hoje são ‘manipuladas’ de alguma forma. Pex analisou mais de 100 milhões de vídeos na plataforma para chegar a essa conclusão.
Em relatório do MBW , amarram tudo isso a um fato simples: Apesar de a Universal Music Group ter retirado seu catálogo ‘oficial’ do TikTok nos últimos dois meses, ainda havia pilhas de versões ‘manipuladas’ de gravações da UMG na plataforma ByteDance, geralmente enviadas por usuários como ‘Sounds’.
A MBW fez a própria pesquisa rápida na plataforma e identificaram que no momento da publicação – as seguintes seis amostras de ‘sons manipulados’ estavam todas prontamente disponíveis no TikTok:
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Dark Horse de Katy Perry (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Bad Romance de Lady Gaga (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Back To Black de Amy Winehouse (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Unholy de Sam Smith & Kim Petras (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Doin’ Time de Lana Del Rey (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Crank That de Soulja Boy (uma gravação da UMG), misturada com All I Want For Christmas Is You de Mariah Carey (uma gravação da Sony).
Mas adivinha o que aconteceu então dentro de 48 horas do artigo Skibidi Toilet do MBW ir ao ar?
Todos esses ‘Sounds’ foram removidos da plataforma TikTok. Isso não é tudo.
Também no artigo do Skibidi Toilet no MBW na semana passada: Apontam para um vídeo específico com mais de 34 milhões de visualizações no TikTok, no qual um influenciador – ‘Ykare’ – canta Stick Season de Noah Kahan no chuveiro enquanto vestido como um Teletubbie.
Este vídeo claramente retratava ‘Ykare’ cantando Stick Season por cima de uma reprodução (muito alta) da gravação original de Stick Season (controlada pela UMG/Republic). No entanto, o ‘som’ do vídeo no TikTok foi atribuído ao próprio ‘Ykare’.
Agora… isso não era exatamente ‘áudio modificado’ em termos de um tom ou ritmo sendo ajustado deliberadamente, mas foi bastante surpreendente, considerando que a gravação original de Stick Season – desde que o contrato da UMG com o TikTok expirou em 1º de fevereiro – não foi licenciada para uso em plataformas ByteDance.
Mesma pergunta de novo, então… adivinha o que aconteceu com o vídeo ‘Ykare’ dentro de 48 horas do artigo Skibidi do MBW ir ao ar?
Sim: O ‘som’ do vídeo do chuveiro de Ykare foi removido pelo TikTok – como observado pelo influenciador e seus espectadores nos comentários sob sua obra de arte.
Quem é responsável pela remoção de todos esses sons no TikTok?
Ultimamente, o TikTok em si. Mas pode ou não ter sido acionado para ação neste caso por solicitações de remoção de direitos autorais da Universal Music Group.
Como descobriu a história MBW na semana passada, desde 1º de fevereiro, a equipe da UMG enviou ao TikTok mais de 37.000 solicitações separadas de remoção de ‘sons’ na plataforma que manipulam áudio controlado pela UMG.
Esta ação da UMG resultou, descobrimos, na eliminação de mais de 120 milhões (!) de vídeos no TikTok até agora.
No momento da publicação do artigo (18 de março da MBW ), após a remoção de seu ‘Sound’ original, ‘Ykare’ parece ter carregado novamente o áudio para seu vídeo Stick Season no TikTok… desta vez, com diferenças mínimas em relação ao áudio que acompanhava o vídeo anteriormente.
Mais uma vez, no entanto, esta nova versão apresenta alta e orgulhosa no fundo – os vocais da gravação original de Stick Season de Noah Kahan… um lançamento da UMG/Republic.
E isso não meio que resume perfeitamente a natureza atual de ‘jogo do gato e do rato’ de tentar policiar áudio manipulado no TikTok?
Falando em histórias de ‘jogo do gato e do rato’: o vídeo ‘musical’ original de Skibidi Toilet foi removido nas últimas semanas no YouTube, onde encontrou fama global pela primeira vez.
Materia completa por TIM INGHAM no Music Business Worldwide disponivel no site MBW
Vídeos de Skibidi Toilet acumularam mais de 65 BILHÕES de visualizações no YouTube e YouTube Shorts, de acordo com Taylor Lorenz do Washington Post.
Tradicionalmente, você não esperaria que um artigo sobre uma cabeça digitalizada em um vaso sanitário fosse considerado ‘jornalismo ativista’. Evidentemente, estes não são tempos tradicionais.
Na última quinta-feira (14 de março), o MBW contou tudo sobre Skibidi Toilet – um fenômeno online, transmitido dezenas de bilhões de vezes pela internet, que acontece de ser construído em uma versão ‘manipulada’ da faixa de 2007 de Timbaland, Give It To Me (feat. Justin Timberlake e Nelly Furtado).
Por que essa fatia pueril de conteúdo viral, que se espalhou tanto entre a ‘Geração Alpha’? Porque o ‘áudio manipulado’ (ou seja, faixas que foram aceleradas, desaceleradas ou de outra forma ajustadas, antes de serem enviadas para a internet) está se tornando uma grande história para a indústria fonográfica em 2024.
No mês passado, a plataforma de monitoramento Pex estimou que mais de 38% de todas as faixas disponíveis no TikTok hoje são ‘manipuladas’ de alguma forma. Pex analisou mais de 100 milhões de vídeos na plataforma para chegar a essa conclusão.
Em relatório do MBW , amarram tudo isso a um fato simples: Apesar de a Universal Music Group ter retirado seu catálogo ‘oficial’ do TikTok nos últimos dois meses, ainda havia pilhas de versões ‘manipuladas’ de gravações da UMG na plataforma ByteDance, geralmente enviadas por usuários como ‘Sounds’.
A MBW fez a própria pesquisa rápida na plataforma e identificaram que no momento da publicação – as seguintes seis amostras de ‘sons manipulados’ estavam todas prontamente disponíveis no TikTok:
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Dark Horse de Katy Perry (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Bad Romance de Lady Gaga (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Back To Black de Amy Winehouse (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Unholy de Sam Smith & Kim Petras (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Doin’ Time de Lana Del Rey (uma gravação da UMG);
* Um conjunto de vídeos apresentando uma versão modificada de Crank That de Soulja Boy (uma gravação da UMG), misturada com All I Want For Christmas Is You de Mariah Carey (uma gravação da Sony).
Mas adivinha o que aconteceu então dentro de 48 horas do artigo Skibidi Toilet do MBW ir ao ar?
Todos esses ‘Sounds’ foram removidos da plataforma TikTok. Isso não é tudo.
Também no artigo do Skibidi Toilet no MBW na semana passada: Apontam para um vídeo específico com mais de 34 milhões de visualizações no TikTok, no qual um influenciador – ‘Ykare’ – canta Stick Season de Noah Kahan no chuveiro enquanto vestido como um Teletubbie.
Este vídeo claramente retratava ‘Ykare’ cantando Stick Season por cima de uma reprodução (muito alta) da gravação original de Stick Season (controlada pela UMG/Republic). No entanto, o ‘som’ do vídeo no TikTok foi atribuído ao próprio ‘Ykare’.
Agora… isso não era exatamente ‘áudio modificado’ em termos de um tom ou ritmo sendo ajustado deliberadamente, mas foi bastante surpreendente, considerando que a gravação original de Stick Season – desde que o contrato da UMG com o TikTok expirou em 1º de fevereiro – não foi licenciada para uso em plataformas ByteDance.
Mesma pergunta de novo, então… adivinha o que aconteceu com o vídeo ‘Ykare’ dentro de 48 horas do artigo Skibidi do MBW ir ao ar?
Sim: O ‘som’ do vídeo do chuveiro de Ykare foi removido pelo TikTok – como observado pelo influenciador e seus espectadores nos comentários sob sua obra de arte.
Quem é responsável pela remoção de todos esses sons no TikTok?
Ultimamente, o TikTok em si. Mas pode ou não ter sido acionado para ação neste caso por solicitações de remoção de direitos autorais da Universal Music Group.
Como descobriu a história MBW na semana passada, desde 1º de fevereiro, a equipe da UMG enviou ao TikTok mais de 37.000 solicitações separadas de remoção de ‘sons’ na plataforma que manipulam áudio controlado pela UMG.
Esta ação da UMG resultou, descobrimos, na eliminação de mais de 120 milhões (!) de vídeos no TikTok até agora.
No momento da publicação do artigo (18 de março da MBW ), após a remoção de seu ‘Sound’ original, ‘Ykare’ parece ter carregado novamente o áudio para seu vídeo Stick Season no TikTok… desta vez, com diferenças mínimas em relação ao áudio que acompanhava o vídeo anteriormente.
Mais uma vez, no entanto, esta nova versão apresenta alta e orgulhosa no fundo – os vocais da gravação original de Stick Season de Noah Kahan… um lançamento da UMG/Republic.
E isso não meio que resume perfeitamente a natureza atual de ‘jogo do gato e do rato’ de tentar policiar áudio manipulado no TikTok?
Falando em histórias de ‘jogo do gato e do rato’: o vídeo ‘musical’ original de Skibidi Toilet foi removido nas últimas semanas no YouTube, onde encontrou fama global pela primeira vez.
Materia completa por TIM INGHAM no Music Business Worldwide disponivel no site MBW
