Recentemente, o pesquisador e professor da Escola de Comunicação da UFRJ, Leonardo De Marchi, trouxe à tona uma discussão crucial sobre o panorama atual da indústria da música e a necessidade premente de repensar a política cultural diante da predominância de empresas globais.
Em uma entrevista para a Carta Capital, De Marchi destacou a urgência de regulamentação do setor, especialmente diante do crescente papel desempenhado pela inteligência artificial. Ele enfatizou a importância de se criar plataformas públicas de streaming para garantir o acesso à música nacional e evitar o domínio de oligopólios estrangeiros.
O pesquisador também ressaltou a necessidade de incentivar o surgimento de startups locais e construir alternativas que funcionem como serviços públicos, com algoritmos programados para atender à lógica nacional. Ele alertou que as atuais empresas, com poder semelhante a monopólios, precisam ser reguladas para preservar a diversidade cultural e a rica memória musical do Brasil.
Diante desse cenário complexo, é essencial buscar soluções que garantam não apenas a viabilidade econômica do setor, mas também a proteção e promoção da diversidade cultural e artística do país. As propostas de De Marchi lançam luz sobre a necessidade de um debate amplo e colaborativo entre os diversos atores envolvidos na indústria da música e nas políticas culturais do Brasil.
Para obter mais detalhes sobre esse assunto crucial, você pode acessar a notícia na íntegra no site do MCT.MUS.BR. É fundamental que todos estejamos informados e engajados na busca por um ambiente cultural mais justo e inclusivo.
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