A banda mineira Skank é considerada uma das mais importantes da música brasileira das últimas décadas. Com uma mistura de pop, rock e reggae, o grupo conquistou milhões de fãs no Brasil e no mundo desde o lançamento do seu primeiro álbum em 1992. Neste artigo, iremos contar a história da banda Skank desde a sua formação até o ano de 2021.
O início do Skank
A história da banda Skank começa em 1991 na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, quando o vocalista Samuel Rosa e o guitarrista Henrique Portugal se conheceram em um festival de música. Os dois músicos logo perceberam que tinham uma química musical forte e decidiram formar uma banda. Eles convidaram o baixista Lelo Zaneti e o baterista Paps para se juntarem ao grupo.
A banda passou a se apresentar em bares e casas de shows de Belo Horizonte e logo chamou a atenção da mídia local.
Em 1992, eles gravaram o seu primeiro álbum, intitulado “Skank”. O disco foi lançado de forma independente e vendeu cerca de 40 mil cópias, um número surpreendente para um grupo iniciante.
O sucesso nacional
O primeiro álbum da Skank chamou a atenção de várias gravadoras e, em 1993, a banda assinou um contrato com a Sony Music. O segundo álbum, “Calango”, foi lançado em 1994 e se tornou um grande sucesso nacional. O disco vendeu mais de 1,5 milhão de cópias e teve vários hits, como “É Proibido Fumar”, “Te Ver” e “Jackie Tequila”.
O terceiro álbum, “O Samba Poconé”, lançado em 1996, consolidou a Skank como uma das bandas mais populares do Brasil. O disco vendeu mais de 2 milhões de cópias e teve sucessos como “Garota Nacional”, “Tão Seu” e “Pacato Cidadão”. A banda começou a fazer shows em todo o país e se tornou presença constante nas rádios e na TV.
A internacionalização
Com o sucesso no Brasil, a Skank começou a ser conhecida no exterior. A banda fez shows em vários países, como Estados Unidos, Portugal, Espanha e França. Em 1998, a banda lançou o álbum “Siderado”, que teve uma pegada mais rock e menos reggae que os trabalhos anteriores. O disco teve sucesso no Brasil e rendeu à banda o prêmio de Melhor Grupo Pop/Rock no Grammy Latino de 1999.
Em 2000, a banda lançou o álbum “Maquinarama”, que teve como destaque a música “Balada do Amor Inabalável”. A música fez sucesso nas rádios e na TV e a banda passou a ser conhecida também na América Latina. Em 2003, a banda lançou o álbum “Cosmotron”, que teve uma pegada mais eletrônica e experimental. O disco não teve o mesmo sucesso comercial dos trabalhos anteriores, mas foi elogiado pela crítica especializada.
2021, em que o grupo lançou mais seis álbuns de estúdio e se consolidou como uma das bandas mais importantes do cenário musical brasileiro.
“Carrossel”
Em 2004, a banda lançou o álbum “Carrossel”, que teve como destaque a música “Mil Acasos”. O disco teve uma pegada mais pop e menos experimental que o trabalho anterior, e foi bem recebido pelo público e pela crítica. A banda também fez uma turnê internacional, passando por países como Argentina, Uruguai, Portugal e Espanha.
“Radiola”
Em 2005, a Skank lançou o álbum “Radiola”, um projeto que revisitava clássicos da música brasileira e internacional. O disco teve participações especiais de artistas como Nando Reis, Jorge Ben Jor e Nana Caymmi. O álbum foi muito bem recebido pelo público e pela crítica e rendeu à banda o prêmio de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira no Grammy Latino de 2006.
“Estandarte”
Em 2008, a banda lançou o álbum “Estandarte”, que teve como destaque a música “Sutilmente”. O disco teve uma pegada mais introspectiva e foi bem recebido pelo público e pela crítica. A banda também fez uma turnê nacional, passando por várias cidades do país.
“Velocia”
Em 2014, a Skank lançou o álbum “Velocia”, que teve como destaque a música “Do Mesmo Jeito”. O disco teve uma pegada mais eletrônica e experimental que os trabalhos anteriores, e foi bem recebido pelo público e pela crítica. A banda também fez uma turnê nacional, passando por várias cidades do país.
“Os Três Primeiros”
Em 2016, a banda lançou o álbum “Os Três Primeiros”, que revisitava as músicas dos três primeiros álbuns da banda. O disco foi gravado em um show ao vivo em São Paulo e teve participações especiais de artistas como Nando Reis, Samuel Rosa, Chico Amaral e Telo Borges. O álbum foi bem recebido pelo público e pela crítica, e mostrou a importância dos primeiros trabalhos da banda para a história da música brasileira.
“Os Homens São Todos Iguais”
Em 2019, a banda lançou o álbum “Os Homens São Todos Iguais”, que teve como destaque a música “Algo Parecido”. O disco teve uma pegada mais pop e menos experimental que os trabalhos anteriores, e foi bem recebido pelo público e pela crítica. A banda também fez uma turnê nacional, passando por várias cidades do país.
A despedida
Em 2020, a banda anunciou que faria uma turnê de despedida, intitulada “30 anos”. A turnê passaria por várias cidades do Brasil, mas acabou sendo adiada devido à pandemia de Covid-19.
Em 2023 a banda se despede do publico com as ultimas apresentações oficiais após anunciarem o fim da banda skank.
